terça-feira, 20 de setembro de 2011

Olyão: A vida de Malcolm X

Olyão: A vida de Malcolm X: (Ativista norte-americano) 19/05/1925, Omaha, Estados Unidos 21/02/1965, Nova Iorque A tragédia sempre foi uma constante na vida de Malco...

A vida de Malcolm X



(Ativista norte-americano) 19/05/1925, Omaha, Estados Unidos 21/02/1965, Nova Iorque

A tragédia sempre foi uma constante na vida de Malcolm Little, que passou para a história como um dos grandes líderes dos negros norte-americanos com o nome de Malcolm X. Quando tinha apenas seis anos e brincava pelas ruas de Omaha, o seu pai, Earl Little, foi assassinado. Após sofrer um brutal espancamento, Earl Little teve o seu corpo atirado em uma linha de trem. Órgão (na época sua mãe fazia tratamento em um hospital psiquiátrico), Malcolm e seus sete irmãos foram morar em orfanatos. Pouco tempo depois, com uma irmã mais velha, foi morar em Boston. Depois, transferiu-se para o Harlem, bairro de maioria negra em Nova Iorque. 

Na adolescência, trabalhou como engraxate e começou a beber, a fumar e a comercializar drogas, principalmente maconha, além de freqüentar casas de prostituição. Escapou do serviço militar fingindo-se de "louco". Na mesma época, começou a praticar pequenos assaltos no Harlem. Com mais três amigos, todos muito pobres, passou a assaltar residências, até que acabou sendo preso, em 1946. Foi justamente na prisão que ocorreu uma grande transformação na vida de Malcolm X. De assaltante e vendedor de drogas, passou a estudar o islamismo, seguindo os ensinamentos de Elijah Muhammed, líder da "Nação do Islã". Ao sair da cadeira, em 1952, Malcolm X transformou-se em um dos mais carismáticos líderes negros dos Estados Unidos. 

Enquanto Martin Luther King apostava em uma resistência pacífica como arma para enfrentar o racismo, Malcolm X defendia a separação das raças, a independência econômica e a criação de um Estado autônomo para os negros. Ao lado de Elijah Muhammed, viaja pelos principais estados norte-americanos para pregar as suas idéias e defender a libertação dos negros. 

O projeto não foi à frente, mas deu ainda mais fama ao ativista. Em 1964, já casado fundou a organização "Muslim Mosque Inc" e, mais tarde, a "Afro-American Unity". Um ano antes, após uma viagem para Meca, cidade sagrada dos muçulmanos, mudou o seu nome para Al Hajj Malik Al-Habazz. A partir daí, passou a defender uma posição conciliatória em relação aos brancos, fato que o deixou isolado, sobretudo em relação ao islamismo. 

No dia 21 de fevereiro de 1965, quando discursava no Harlem, Malcolm X foi assassinado com 13 tiros, ao lado de sua mulher Betty, que estava grávida, e de suas quatro filhas. A Polícia dos Estados Unidos não encontrou provas, mas sempre suspeitou da participação da "Nação Islã" no crime. As idéias de Malcolm X foram muito divulgadas principalmente nos anos 70, por movimentos como "Black Power" e "Panteras Negras". A vida do ativista norte-americano também ganhou documentários e filmes, sendo "Malcolm X", dirigido por Spike Lee, em 1992, o mais famoso.

domingo, 18 de setembro de 2011

Mano Reco (um dia eu derrubo irmão o globocop)






  Se fazer rimas e versos é um dom dado por Deus apenas para guerreiros, não sabemos. Mas foi no gueto, na dificuldade da vida nua e crua, que no Capão Redondo, Zona Sul de São Paulo, periferia, nasceu e cresceu Denison Vertelo, para nós o Mano Reco, filho de uma doméstica chamada Dona Lola e de um pedreiro trabalhador, como milhares espalhados pelo Brasil.
  Vida difícil sim, injusta jamais. Quando criança, via o pai como uma referência, um herói; porém, na adolêscencia, mudou de opinião! Muitos bagulhos, festas e minas da hora mudaram a rotina e viraram a cabeça do garoto. Influenciado e embalado pelo beat dos Racionais, se tornou DJ de uma equipe de som que trabalhava na noite paulista. Um dia, viu um DJ tocar Rap, fazendo performance nas picapes, decidiu que era aquilo que queria fazer e aprendeu muito bem os segredos do ofício.
Aos 17, queria dinheiro, mulheres. Queria dormir até o meio-dia, como os boys da novela Não demorou muito para que isso acontecesse, porém subiu uma escadaria de sangue quase sem volta, que o levaria direto para a morte se não aparecesse alguém que mudasse toda a sua história.
Em 2000, Reco ingressou no Grupo Detentos do Rap. O nome foi escolhido por Daniel Sancy, primeiro vocalista do grupo, que foi formado dentro do Carandirú. Com os Detentos gravou 7 CDs e 1 DVD o primeiro DVD de Rap nacional.
  Ele conta: Em 2002, saía o primeiro CD dos Detentos com a minha participação, chamava: Quebrando as algemas do preconceito, eu como DJ vocal. Conheci, então, na Rádio 105 FM, em São Paulo, a BMR, que apresentou o nosso trabalho para a Sony Music, que aprovou tudo. Saímos com 30.000 peças vendidas e com uma divulgação agressiva em todo o país. Ganhamos muito dinheiro nessa época!
  Em 2004, chegava às lojas Amor só de mãe o resto puro ódio, último CD antes do encontro que mudaria toda a vida do rapper.
No ano de 2005, Reco foi fazer um curso de Teologia, para escrever coisas novas para os Detentos do Rap. Estudou muito e, o que aprendeu, foi o suficiente para levá-lo a aceitar a verdade que não conseguia ver. Quando ouvia que Deus tinha um plano para sua vida, dizia: Ah, se Deus me der o que eu ganho nas drogas ou nos Detentos, demorou!, porém não imaginava o que estava por vir.
No princípio do ano de 2006, transformação total: aceitou a Jesus, o que o fez renunciar as coisas do passado. Foi nessa época que começou a fazer seu primeiro CD fora dos Detentos. Criou uma nova banda chamada Mano Reco e a Jornada. Nessa nova etapa, entrou em estúdio para gravar o trabalho A verdade dói mas liberta. Ele lembra: Quando ninguém mais me amava, Jesus me amou. Passei a viver o que cantava e isso foi muito bom! Nasci nas águas do evangelho e toda uma vida errada ficava para trás. Nesse trabalho, Reco fala sobre seus sentimentos, fazendo uma reflexão da vida que levava antes de se converter e o que mudou com a conversão. Em 2007, o CD chegava às lojas e foi muito bem aceito pelo público, sendo executado nas principais rádios de todo o país.
Ainda no mesmo ano, concorreu ao Prêmio Hutúz nas categorias: Melhor letra, com a música É de minha autoria e Revelação Gospel Solo.
  Em 2008, Reco participou da gravação do Single social Vamos nos unir que faz parte do projeto Black Music por um Mundo Melhor, juntamente com 82 cantores da Black Music, em prol das vítimas das enchentes de Santa Catarina, sendo notícia nas principais mídias do segmento.
Agora em 2009, chega ao mercado o DVD testemunhal chamado Cada luz uma história, produzido pela Tiger. Nesse trabalho, relata tudo que passou e que viveu numa carreira meteórica e com um final surpreendente. Comentou: Esse DVD é minha vida inteira, fiz com muito cuidado pra não parecer apologia ao crime, pois retrato uma realidade muito forte, de tudo que passei, mas a transformação é notória, o roteiro foi dado por Deus.
Real e emocionante, contém diálogos e comentáros de grandes nomes do cenário musical, como: Salgadinho, Douglas (Realidade Cruel), Max (DMN), Rappin Hood, DJ Alpiste, entre outros.
  A vida de Denison Vertelo é narrada pela Mãe, Dona Lola e pelo irmão de criação New Black, que trazem como pano de fundo a jornada de um garoto humilde que conheceu cedo o crime, passou pelo estrelato cantando Rap e, quando mergulhou num oceano revolto, alguém lhe jogou uma bóia de salvação. Nesse momento conheceu a Deus, mudando o rumo de sua vida para sempre A história é dramática sim, mas com um final  impactante e feliz.
Se as flores não escolhem lugar para florescer, os poetas também não. Do Capão Redondo direto para o mundo, Mano Reco é um legítimo representante da poesia de rua.
Mano Reco

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Grupo: Presença e ONG RE-9

HIP-HOP de verdade, venho postar no blogger  videos dos grupos: Presença e ONG  RE-9, os vídeos são muito bons adorei parabéns a todos integrantes.









Para Adicionar um dos entregantes só entrar  no orkut .
http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=13248649577298024806

sábado, 20 de agosto de 2011

Fusão Centro Sul

O grupo que chegou para abalar o sistema opressor


Uma pequena palavra do rapper X-Marx
O grupo surgiu em abril de 2010,o nome foi proposto pelo Rafael do Extremo X, Fusão Centro Sul,que era redigido pelos integrantes Lucio,Max e Silvio.Por conta do trampo o Max teve que sair,então entro eu X-Marx(Guilherme),onde que fiquei sabendo do grupo e da responsa(em outubro).Silvio saiu também pelo fato que as idéias dele era diferente do que ele queria para o rap, já que o nosso é pesado.O que sobrou foi X-Marx e Lucio.Nessa entro o mano Claudio zona sul tio,chego pra somar.Portanto atualmente quem ta no grupo é Lucio, Claudio e X-Marx,unidos formamos mentes poderosas contra o sistema,com letras fortes e contundentes,sem massagear o sistema corrupto e opressor.Binho agradeço de Coração mlk

 Videos em destaques do grupo

Role Em SP - Fusão Centro Sul



Fusão Centro Sul - Chuva de Sangue



Fusão Centro Sul - (part. Binho Du morru) Trilha Morticinia




domingo, 3 de julho de 2011

Um grande REVOLUCIONÁRIO.

 Nessa postagem venho agradecer a um grande escritor que me incentivou a ser quem eu sou, seus livros de Literatura marginal e suas letras de musica fez mas um menino do interior de São Paulo a batalhar pelo seu sonhos, um grande OBRIGADO Ferréz.


 No DVD Literatura e Resistência, familiares e amigos falam de sua dificuldade para ser um escritor no Capão Redondo mas mesmo assim ele continua na resistência para ser um grande escritor do povo.


Somos todos um,um na mesma luta,um no mesmo ideal, por isso somos todos um pela dignidade das periferias. 1DASUL não só uma marca mas um historia.









http://ferrez.blogspot.com/

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Confira o trabalho do Poeta Fuzzil



Meninos são crianças


Os meninos estão crescendo
Estão virando homens
Estão se matando
Matando outros homens.


Os meninos estão crescendo,
Estão se perdendo no tempo
Estão se drogando nas ruas
Os meninos estão morrendo.


Os meninos são crianças,
Muitos não tiveram infância
Brincam com armas de fogo
E matam outras crianças.


Os meninos são raivosos,
Estão cheios de ódio
E o pior de tudo
É saber que são filhos nosso.


Os meninos estão crescendo,
Estão se matando aos poucos
São milhares e milhares
Espalhados por todos os cantos.


Os meninos estão crescendo,
Não sabem o que estão fazendo
Vejo muitos no mundo da lua,
Vejo muitos meninos morrendo.





Roleta Rua


Uma bala no tambor
Uma lágrima de dor
Uma bala na cachola
Simplesmente o matou.


Uma bala
Uma arma
Uma alma
Uma dor.


O giro no tambor
O medo, o pavor
O dedo no gatilho
A pólvora, o terror.

Uma bala no tambor
Uma bala o matou
Uma bala tirou a vida
De um pobre sonhador.


Fuzzil
(do livro Caturra 2010)



E para saber mais sobre o trabalho desse grande poeta visite a página da web
http://www.fuzzil.com/